Por: Gustavo Barbosa Medeiros – 5º ano LC
Entrevistada: Grayce Barbosa
Em qual área você trabalha? Ela foi muito afetada?
Eu trabalho na área da saúde, e ela com certeza, foi uma das áreas mais afetadas, devido ao número de infectados pela Covid-19.
Como estava o emocional de seus parceiros de trabalho?
Essa questão emocional foi sem dúvidas uma grande barreira, pois nós estávamos na linha de frente ao combate ao vírus e o medo e a insegurança estava nos rondando. Tivemos que ter muita coragem e responsabilidade.
O que você pensa sobre as aglomerações irresponsáveis que infelizmente estão acontecendo?
É uma situação muito triste sabe? Diversas pessoas estão morrendo, o número de casos está cada vez mais assustador, milhares de pessoas humildes estão indo ganhar o seu “pão de cada dia” com medo de serem infectadas. E em contra partida, milhares de pessoas estão aglomerando de forma irresponsável sem pensar no perigo que estão correndo e que podem causar em outras pessoas.
Como a sua área de trabalho se destacou?
Acredito que em meio a todo esse caos, a medicina vai ser muito mais valorizada. E todas as pessoas que tiveram que ter coragem e enfrentar essa pandemia na linha de frente terão a gratidão de cada cidadão do mundo.
Por: Matheus Melgaço Passos – 5º ano LC
Entrevistada: Renata Melgaço
Como você estava, quando a pandemia começou no Brasil, em março de 2020?
Eu sou funcionária pública da Prefeitura de Ibirité-MG. Exerço o cargo de farmacêutica. Portanto, continuei na linha de frente, trabalhando normalmente.
Quando a pandemia se agravou, você continuou trabalhando presencialmente?
Não. Pelo fato de ser asmática, ou seja, por pertencer ao grupo de risco, fiquei trabalhando de casa. Nesta época, era inverno, e tive muitas crises de asma.
Você tomou todos os cuidados necessários?
Sim. Higienizava e ainda higienizo as mãos com álcool a 70%, uso máscaras, e troco a cada 4 horas, e também uso as bombinhas para controlar a bronquite.
Você chegou a ter covid-19?
Infelizmente sim. Fui infectada duas vezes. Em uma delas, no final de 2020, tive que ser internada, ficando longe do meu filho e dos meus familiares em plena época do Natal. Mas graças ao bom Deus, não tive sequelas.
Quando as vacinas começaram a ser produzidas em 2021, você teve prioridade para tomá-las?
Sim. Por fazer parte do Grupo dos pacientes com comorbidades, apresentei toda a documentação necessária, requerida pela prefeitura de Belo Horizonte, e em 17 de maio de 2021, tomei a primeira dose da vacina da Pfizer. No dia 06 de agosto deste ano, fui imunizada com a segunda dose, graças a Deus, adquirindo uma imunidade de 95%.
No momento, como você está em relação à sua saúde e seu trabalho?
Estou me sentindo ótima. Não tive nenhuma reação à vacina, e sigo trabalhando presencialmente, agradecendo a Deus todos os dias por esta grande superação!!!
Por: Olívia Amanda Fortunato Sobrinho – 5º ano LC
Entrevistada: Maria Margarida
Maria Margarida nos contou que antes da pandemia ela era uma professora de escola pública, depois da pandemia infelizmente perdeu seu emprego, então ela teve que se reinventar e atingiu o que queria com sucesso, se tornou professora particular(on-line).
Agora ela conseguiu trazer seus alunos ao presencial, tomando todos os cuidados possíveis.
Graças a Deus surgiu a ela uma oportunidade de voltar a ser professora na escola. Ela está se preparando para dar conta da aula particular e na escola. Mas está indo tudo certo, e falta pouco tempo para voltar ao normal.
Maria Margarida, qual foi a maior dificuldade que você passou quando a pandemia começou?
Olha Olívia, a maior dificuldade foi o medo, pois, estar sem emprego durante uma pandemia, coisa que ninguém jamais havia vivido, é desesperador, ainda mais, porque tenho criança em casa, então tive que ser muito forte.
Nossa, essa pandemia causou grande estrago em nossas vidas, mas não tiveram apenas discórdias. Para você qual foi o lado bom dessa pandemia?
Olha eu acho que ter que me reinventar de uma forma tão rápida.
Como você se sentiu quando recebeu uma nova oportunidade de voltar a escola?
Foi uma sensação de alívio e muita felicidade é uma sensação de vitória.
O que você espera desse novo recomeço?
Bom, eu espero poder continuar desenvolvendo o meu trabalho e que para os próximos anos não tenhamos mais surpresas desagradáveis como foi essa pandemia.
Por: Gabriel de Andrade Amaral Soares – 5º ano LC
Entrevistado: Gustavo Soares
Como foi ter que mudar sua rotina diária?
Tem aspectos positivos, eu achei que foi boa a mudança, o principal ponto positivo é que eu não preciso me deslocar ao trabalho de manhã, o que gastava 1 hora de deslocamento por dia de ida e volta, então tenho 1 hora a mais livre na minha rotina diária.
Você sente falta de ir presencialmente ao seu trabalho?
Falta eu não sinto, existem algumas tarefas que fazem parte do meu trabalho que precisam ser feitas lá, como por exemplo: análise de defeitos em peças, acompanhamento de testes. Por esses motivos, pelo menos uma vez por semana estou presencialmente no escritório.
Você já ficou frustrado no home office por causa de alguma falha ou objetivo não alcançado?
Sim. Já aconteceu quando estávamos em período de adaptação ao home office, mas com ajustes e melhora da troca de informações, conseguimos superar as dificuldades.
Você está recebendo algum benefício da empresa devido ao home office?
Sim. Comecei a receber um vale alimentação de maior valor e uma ajuda de custo para despesas com a internet, água e luz.
O home office te deu algum prejuízo?
Não, pelo contrário como falei anteriormente, tenho uma hora a mais por dia que não tem preço, e tive uma redução considerável com meus gastos com o veículo (combustível e manutenções).
Por: Eric Ricardo de Sousa Couto – 5º ano LC
Entrevistado: Jefferson de Oliveira
O que você fazia antes da pandemia?
Eu trabalhava no ramo de eventos, e utilizava minha casa como espaço de festas.
Veio a pandemia e eu fiquei impedido de trabalhar nesta área.
O que você fez para não falir na pandemia?
Eu tive que me reinventar, como eu possuía uma grande cozinha com todos os materiais, o ramo de alimentação não parou e eu e meus funcionários decidimos fazer e entregar comida pelo delivery.
Essa mudança de trabalho deu certo?
Sim. Graças a Deus conseguimos sobreviver, pagar as contas e ver que somos ótimos no ramo de alimentação.
E quando a pandemia passar, você vai voltar a fazer festas e parar de fazer comida?
No momento estamos no fim da pandemia, como a alimentação deu muito certo, vamos continuar a fazer delivery e nossa agenda para eventos já está aberta, graças a Deus.
Por: Lívia Marden Quirino – 5º ano LC
Entrevistada: Alice Lucchesi
Com o que você trabalha e por quanto tempo você trabalhou em home office?
Eu sou Analista Fiscal. Trabalho em um escritório de contabilidade aqui no Barreiro. Faço o controle dos impostos que as empresas precisam pagar todos os meses para poder funcionar.
Trabalhei em casa por 9 meses. Comecei a trabalhar em home office no início da pandemia em março de 2020 e voltei para a empresa em novembro de 2020.
Você gostou da experiência de trabalhar em casa?
Gostei porque estava como muito medo de sair, pegar o Coronavírus e contaminar minha família. Minha mãe é do grupo de risco e minha filha tinha 3 anos. E na minha casa ainda tem a minha sobrinha adolescente e minha irmã.
Qual foi o maior desafio desse período?
O maior desafio foi conciliar o trabalho, principalmente no início do mês quando o volume de trabalho é maior, com os cuidados da minha filha de 3 anos. No início da pandemia ela não entendia muito bem que eu estava em casa e não podia brincar e nem sair com ela para passear. Depois, com o apoio da minha mãe, conseguimos estabelecer uma rotina e as coisas foram se ajustando.
O que esse período trouxe de bom para sua vida e quais aprendizados você vai levar para o futuro?
Durante a pandemia pude conviver mais com minha filha e não apenas à noite quando chegava do trabalho. Observei muito de perto o desenvolvimento dela e que ela precisa mais de tempo de qualidade do que de brinquedos ou roupas novas. Aprendi que vivo com bem menos dinheiro do que achava que precisava, e que as pessoas são melhores do que eu imaginava. E com certeza vou levar para o futuro a amizade que desenvolvi com sua mãe.
Por: Arthur Rodrigues Silva – 5º ano LC
Entrevistado: Wilson Gustavo
Como a pandemia impactou a sua vida?
A pandemia impactou bastante, pois alterou toda a rotina com a qual estava acostumado.
Como era sua rotina antes e como foi alterada?
Até antes da pandemia eu saía para ir ao trabalho, ao final da tarde buscava meu filho na escola, ia à casa de minha mãe, no fim de semana costumávamos passear, entre outras coisas. Depois da pandemia, surgiu a oportunidade do teletrabalho, meu filho começou a ter aulas pelo computador, minha esposa também começou a trabalhar à distância, e, além de tudo isso, nos adaptamos com as medidas de segurança indicados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
O que você aprendeu com a pandemia?
Nossa, são muitas lições. Está sendo um período de repensar o que é o mais importante em nossas vidas. Com as mortes de familiares, de conhecidos, além de inúmeras outras pelo Covid, busquei ler e entender melhor sobre o luto e suas etapas. Também fomos “obrigados” a aprender a conviver juntos o dia inteiro, em função do trabalho e escola dentro de casa, o que é um grande aprendizado sobre a paciência. E que é necessário buscar informações em diferentes meios, pois as informações repassadas apenas por WhatsApp, são muito rasas e nem sempre verdadeiras.
Você acha que a vida voltará a ser próxima de como era antes?
A vida é uma constante mudança. A pandemia acelerou muitas transformações e trouxe outras. Muitas mudanças, como a possibilidade de teletrabalho e o ensino à distância, já estão inseridas na rotina atual e acho que a tendência será aumentar. Muitas injustiças e desigualdades, que já existiam, mas muito mascaradas, foram agravadas e se tornaram evidentes também. Não acho que a vida voltará a ser tão próxima do que era, não. Ao mesmo tempo, acho que temos a oportunidade de reaprender maneiras para a nossa convivência ser mais humana, compassiva e inclusiva. Podemos aproveitar essa situação para fazer uma sociedade mais justa do que era antes.
Por: Emanuel Basílio Govea De Souza – 5º ano LC
Entrevistado: Ivanildes
Como era sua vida antes da pandemia?
Eu trabalhava com artesanato, era muito tranquila.
Como foi para você a pandemia entrar na vida de todos do nada?
Logo no início tivemos que nos reinventar, mudar para uma nova profissão.
Foi difícil achar um emprego no meio de uma pandemia global?
Para mim não foi tão difícil, eu fui indicada, não precisei de ficar meses sem trabalhar.
Por: Larissa Aguiar Almeida – 5º ano LC
Entrevistado: Fernando Luiz Electo de Almeida
Com a pandemia houve alguma mudança no seu dia a dia?
Passei a utilizar máscara, álcool em gel, fazer o distanciamento e outras medias de proteção. As visitas a familiares foram reduzidas e na maioria das vezes passamos a nos comunicar apenas por telefone. Parei de fazer atividades coletivas ao ar livre. Tive de improvisar uma academia em casa.
Deixamos de ir ao shopping, ao cinema, viajar e frequentar restaurantes.
Ocorreu alguma mudança no seu trabalho?
Apenas algumas restrições. Reduzimos o número de funcionários no quadro de nossa empresa. Passamos a reunirmos em plataformas virtuais. O distanciamento virou regra. Muitos funcionários foram trabalhar em casa. Alguns dias tivemos as atividades de nossa empresa completamente parada.
Você sofreu alguma dificuldade na pandemia?
Apenas familiar. Meu Pai teve COVID. Ficou hospitalizado paor vários dias e hoje se recupera da doença.
Por: Diogo Augusto Silva Figueredo – 5º ano LC
Entrevistado: Paulo Roberto Silva Figueredo
Quais foram as dificuldades que você enfrentou na pandemia?
Adaptação com o trabalho on-line, isolamento social e o uso de máscara.
Você acha que tem um ponto positivo no trabalho on-line?
Sim. Poder ficar mais próximo da família.
Você acha que tem um ponto negativo no trabalho on-line?
Sim, falta de contato e distração.
Você gostou das experiências que teve na pandemia?
Sim, foram experiências únicas na minha vida.
Por: Pedro de Melo Franco – 5º ano LC
Entrevistada: Eloísia
O que mudou no seu trabalho com a pandemia?
Mudou muito, aprendi a costurar e iniciei um trabalho em uma clínica que atende crianças autistas.
Aprendi a amar as pessoas como elas são.
Foi difícil para você se adaptar as aulas on-line?
Sim. Eu sentia vergonha de ficar na frente da câmera e de ter que me maquiar.
Como você conseguiu atrair a atenção dos alunos para as aulas on-line?
Trabalhei com fantoches, utilizando uma variedade de cores e muita música.
Por: Isabela Santos Guimarães – 5º ano LC
Entrevistado: Bernardo Farah
Para você qual o principal motivo de ficar em casa durante a pandemia?
O isolamento social, a importância de você se proteger e consequentemente proteger seus familiares. Especialmente no início que pouco se sabia sobre os períodos da infecção, como se proteger, se a doença era pelo ar... Todas as questões foram os motivos.
Como você se sentiu de ter que se afastar de amigos e familiares?
Para mim além do isolamento natural pela pandemia foi ainda mais agravado, quando fiquei doente. Passei por um período de solidão e muitos medos, medo de faltar, medo dos meus filhos crescerem sem o pai.
Qual foi o momento que você mais precisou de ajuda na pandemia?
Durante minha internação foi um período muito complicado cheio de altos e baixos.
Qual foi sua maior superação na pandemia?
Superar a doença, ficar 30 dias internado, ser entubado e sair com vida. Consegui me recuperar.
Por: Davi Layber Santana – 5º ano LM
Entrevistada: Simone Layber
Sua rotina de trabalho aumentou, diminuiu ou continuou a mesma durante a pandemia?
Aumentou muito.
O que mais mudou para você?
Eu que sempre trabalhei fora de casa (há mais de 30 anos) de repente passei a trabalhar em home office.
Como foi seu primeiro contato com o home office durante a pandemia, positivo ou negativo?
Houve aspectos negativos e positivos. No início foi tudo muito conturbado, foi necessário fazer adaptações na rotina de trabalho e da casa.
Trabalhar em casa requer disciplina e isso nem sempre é fácil (aliás, é muito difícil). Um dos aspectos mais difíceis para mim é estabelecer e cumprir horário de término da jornada de trabalho.
Mas, diante das circunstâncias, trabalhar no modelo de home office é também um privilégio e sou grata por isso. Muitas pessoas perderam seus empregos e muitas outras precisam sair de casa e “se expor” para sustentar suas famílias e manter o país funcionando. Nesse sentido o home office é muito positivo, pois representa segurança para aqueles que estão neste modelo de trabalho, bem como para seus familiares.
Como está seu trabalho atualmente?
Agora melhor que no início.
Você acha que ao longo do tempo a empresa tomou as melhores decisões de acordo com o momento?
Sim, eu acho que as empresas fizeram e fazem o que podem para se manter ativas.
Por: Gabriel Henrique Pereira Rodrigues – 5º ano LM
Entrevistada: Adriana Rodrigues
Como foi para você mudar totalmente o seu local de trabalho para casa?
No início foi um pouco assustador porque nunca trabalhei para uma empresa direto da minha casa, então tive que trazer todos os recursos da empresa para minha casa e adaptar o novo espaço.
Como foi a adaptação e quais foram às dificuldades enfrentadas?
A adaptação não foi fácil, tive problemas com o ambiente por causa dos barulhos, conversas das demais pessoas que convivem comigo em casa, latido dos cachorros, e referente ao sistema travava muito e ficava indisponível várias vezes e como estava em casa tinha que esperar ele voltar sozinho, fechar e abrir ele várias vezes pois não tinha o recurso do TI para resolver os meus problemas.
Quais foram as vantagens em trabalhar direto de casa?
A vantagem de trabalhar de casa é que caso a empresa permita, você mesmo faz o seu horário lembrando que o trabalho tem que ser entregue e você passa mais tempo com a família, podendo fazer as refeições, coisa que se você estiver no trabalho não consegue.
Quais dicas você daria para quem for começar a trabalhar em home office?
Planeje sua rotina, escolha um ambiente tranquilo, sem barulhos extremos, tenha uma boa internet para que todos os programas que necessite de internet funcionem bem, faça suas alimentações nos horários adequados. Dificuldades irão aparecer, porém com paciência conseguimos enfrentar todos os obstáculos juntos.
Por: Henrique Sales Munck Santos Faria – 5º ano LM
Entrevistado: Iann Bryan Sales Munck
Com o que você trabalha?
Trabalho na área financeira de uma empresa estatal, no centro de Belo Horizonte.
Você já trabalhou online alguma vez antes da pandemia?
Não. Primeira vez foi durante a pandemia, devido a paralisação presencial da empresa em que trabalho.
Com a experiência de trabalho online, você prefere continuar ou voltar ao trabalho presencial?
Vejo pontos positivos em ambos, porém prefiro presencial por estar 100% focado no trabalho. Em casa como não moro sozinho, sempre tem uma distração.
Quais as vantagens e desvantagens do trabalho online?
Como vantagem, vejo a praticidade e o conforto de não enfrentar o trânsito por exemplo, as desvantagens como falei, a distração e os imprevistos como a internet cair quando mais preciso.
Por: Laura Mariana Barbosa da Paz Resende – 5º ano LM
Entrevistado: Paulo Fernando de Oliveira Barbosa
Paulo se revolucionou na pandemia, ficou desempregado e passou a cozinhar para vender aos 45 anos.
O que você vende?
Vendo almondegas recheadas (queijo, bacon, azeitona e sem nada) e carne de hamburguer.
De onde você tirou a ideia do novo trabalho?
Eu sempre gostei de cozinhar para minha família, e quando fiquei desempregado meu filho mais velho (Vitor) me deu a ideia de vender esses produtos.
Você prefere o antigo ou novo emprego?
O novo, pois faço o que gosto na minha própria casa (Paulo demostrou orgulho).
Paulo cita que foi chamado para um outro trabalho, mas em menos de duas semanas foi mandado embora e agora quer continuar completamente no Porpetas do Chef (Instagram: @porpetasdochef).
Do que você mais precisou para erguer esse trabalho?
O apoio da família.
Por: Miguel Coutinho Andrade – 5º ano LM
Entrevistada: Daniela Coutinho
Daniela era modelo, mas com a pandemia os serviços de modelo ficaram parados.
Então, na Páscoa, ela teve a ideia de criar seu próprio negócio junto com sua irmã. Elas começaram a fazer ovos de Páscoa para encomenda já que a maioria dos lugares estava fechado por conta da pandemia.
De onde veio a ideia de criar o seu negócio de ovos de Páscoa?
Então, eu e minha irmã estávamos vendo na internet ovos de Páscoa para comprar e percebemos que a maioria dos lugares não estavam vendendo ou tinha fechado a loja … então decidimos montar o nosso próprio negócio para que todos pudessem comprar com a gente.
Como foi criar seu próprio negócio? Quais foram as maiores dificuldades?
Não vou negar que foi bem difícil, principalmente no começo, era tudo novo pra gente …
As maiores dificuldades foram em produzir, tinha muito o que aprender ainda.
Como fizeram as entregas?
Então, optamos pela retirada no local, pois era mais fácil pra gente.
Mas nem todos podiam ir buscar, então tínhamos que ir entregar de carro, pois mandamos uma vez de moto e os ovos chegaram todos quebrados.
Como foi a mudança de profissão?
Foi bem difícil, pois eu não tinha nenhuma experiência na área, então era tudo novo, cada dia fomos aprendendo um pouco mais!
Por: Raquel Dias Souza de Morais - 5º ano LM
Entrevistada: Maria Conceição de Aquino
Empresária: Loja de Roupas e Acessórios Femininos
Qual estratégia você utilizou para manter seu empreendimento ativo?
Com o fechamento do comércio, me vi completamente sem chão achava que seriam poucos dias, porém como os dias foram passando e as contas chegando tive que reinventar uma forma de manter meu negócio e iniciei com uma conta nas redes sociais divulgando os produtos e fazendo lives, com os amigos mais próximos e amigos de amigos que foram divulgando a minha loja.
Como conquistar seus clientes?
Comecei oferecendo uma “mala” com conteúdo personalizado e então as clientes me procuravam e me passavam o perfil e através da conversa que tínhamos pelo WhatsApp ou pelo telefone ia montando toda estrutura para que pudesse atendê-la. No início da manhã deixava a mala com as roupas para que pudesse experimentar sem compromisso e enviava uma cartinha escrita de próprio punho agradecendo pela preferência e carinho com a empresa, isso fazia com que as clientes se sentissem acolhidas de forma única e assim elas acabavam adquirindo a mercadoria e se fidelizando.
Qual o maior desafio encontrado?
Utilizar as redes sociais, não saber quem eram os clientes que eu deixava a mala nas casas, era um risco pois se a pessoa sumisse ou não me atendesse poderia perder minha mercadoria.
Quais os próximos passos?
Expandir a rede social para que mais pessoas possam conhecer a loja e garantir a visibilidade da marca.
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